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O QUE FAZER SE UMA DAS PARTES DESISTIR DE USAR A ARBITRAGEM?

Se uma das partes foi comunicada sobre o procedimento arbitral da forma correta e faltou à convocação para prestar depoimento, a arbitragem prossegue normalmente. A parte ausente continuará sendo convocada para todos os atos do processo e receberá cópia de todos os documentos, mesmo que se recuse a participar.

Todo conflito relativo a contratos que tenham uma cláusula compromissória será necessariamente resolvido pela arbitragem, a menos que as partes envolvidas desistam consensualmente do mecanismo e optem pelo ...

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“Marketing negativo fará empresas mudarem políticas”

A imposição de multas a empresas concessionárias de serviços públicos, responsáveis por grande volume de processos judiciais, poderia levar as empresas a resolverem administrativamente os conflitos com os consumidores. Multas e metas poderiam ser estabelecidas pelas agências reguladoras para evitar que essas empresas continuem encabeçando a lista dos 100 maiores litigantes, divulgada pelo Conselho Nacional de Justiça. A opinião é do conselheiro José Guilherme Vasi Werner, em entrevista à Agência CNJ de Notícias.

Ele disse que as ...

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QUEM É O ÁRBITRO?

É a pessoa escolhida para analisar e julgar o conflito levado à arbitragem.

O árbitro é a pessoa eleita pelas partes envolvidas no conflito (ou, se elas assim preferirem, pela câmara de arbitragem) para julgar a controvérsia. Em resumo, seu papel é o de juiz do processo de arbitragem – com a diferença de que ser árbitro é uma condição temporária, e não uma profissão, como a de juiz.

  Profissionais de áreas distintas podem exercer ...

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“Mutirão judiciário não atinge a causa dos problemas” Por Jessé Torres Pereira Junior

Os tribunais judiciais brasileiros multiplicaram, na última década, o uso do que suas administrações chamam de mutirão. Por meio de mutirões pretendem resolver situações agudas de acumulação de serviço e de procedimentos inoperantes ou de reduzida eficácia, ou mesmo omissões do poder público, passíveis de suprimento. Assim, dentre outros, sucedem-se:

(a) mutirões cartorários, quando há número inaceitável de processos judiciais paralisados ou com lenta tramitação; (b) mutirões em juizados do consumidor, quando se avoluma o número de ...

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“BRASILEIROS PRECISAM CONHECER MELHOR A CONVENÇÃO DE NOVA IORQUE”

“O que os Tribunais brasileiros fazem com as provisões relacionadas ao Acordo de Arbitragem que são apresentadas na Convenção de Nova Iorque?” Esta foi uma das indagações feitas por Albert Van Den Berg, primeiro conferencista do Seminário Internacional de Arbitragem, realizado dia 3 de dezembro, na sede de STJ (Superior Tribunal de Justiça). Segundo ele, a resposta obtida dos colegas do Brasil tem sido: “Nós não sabemos”.

O seminário foi promovido pelo Centro de Estudos Judiciários (CEJ) ...

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AS CÂMARAS DE ARBITRAGEM SÃO CONTROLADAS POR ALGUMA INSTITUIÇÃO?

Nenhuma instituição do governo controla as câmaras. Não existe no Brasil regulamento público ou lei que estipule a conduta e os procedimentos dessas entidades e de seus funcionários ou mesmo as punições aplicáveis a comportamentos antiéticos. O que há no País é a atuação de organizações não-governamentais, sem fins lucrativos, que buscam difundir o uso responsável das técnicas de mediação e arbitragem. Elas oferecem códigos de ética para orientar os centros arbitrais, seus funcionários, árbitros e mediadores. Muitas ...

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PROGRAMAS DE INCENTIVO AOS MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS NO BRASIL

O principal programa de incentivo à arbitragem e à mediação no Brasil é promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em parceria com o Sebrae e a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Com investimento de US$ 3,35 milhões, o projeto visa cumprir três metas em cinco anos (de 1999 a 2004): a criação de câmaras de arbitragem e o fortalecimento das já existentes, a capacitação de mediadores e árbitros e a promoção da cultura ...

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ARBITRAGEM DA MITOLOGIA AOS NOSSOS DIAS

Por Sylvio Capanema – Membro do Conselho Editorial e Desembargador aposentado do TJERJ

Ao  contrário do que imaginam os leigos, a arbitragem antecede, e muito, à solução judicial, remontando aos primórdios da civilização humana. Sem pretender fazer um trabalho de “arqueologia jurídica”, é interessante lembrar que a arbitragem era praticada na Grécia antiga, remontando na sua origem à própria Mitologia, que se refere a Paris, atuando como árbitro entre Atena, Priamo e Afrodite, para decidir qual era a mais ...

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UMA NOVA JUSTIÇA CRIADA PELA CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO

Por José Roberto Neves Amorim

Um país formado por instituições públicas que conhecem e, melhor ainda, respeitam seu Direito Positivo, particularmente sua Constituição Federal, e atendem fundamentalmente os interesses reais dos juridicionados pode parecer irrealizável. Todavia, esta é, ainda que parcialmente, a realidade que lentamente se forma em torno das políticas públicas em autocomposição no Brasil.

Quando se debatia a conciliação e a mediação na década de 1990, surgia à mente a imagem de um ...

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MÉTODOS EXTRAJUDICIAIS DE SOLUÇÃO E CONTROVÉRSIAS (MESCs)

Os Métodos Extrajudiciais de Solução e Controvérsias (MESCs) são utilizados para a solução de impasses decorrentes da interpretação de cláusulas contratuais e inadimplências contratuais civis e empresariais, em que um terceiro e imparcial, que não esteja vinculado a qualquer das partes conflitantes, auxiliará as partes na busca por uma solução amigável ou decidirá a controvérsia fundamentando-se nas regras de direito estabelecidas pelas partes ou na equidade. Quatro modelos de procedimentos podem ser considerados MESCs:

CONCILIAÇÃO

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